Eu nasci em Barra do Garças, no Mato Grosso. Meus pais vieram do Rio Grande do Sul para colonizar o Mato Grosso. Sou a filha mais velha de quatro irmãos: Carlos Eduardo, veterinário, e os gêmeos Caio e Guto.
Até 1992, moramos no Mato Grosso, onde tive uma infância e adolescência muito felizes. Meus pais sempre se dedicaram muito a nós. Minha mãe estudava muito para concursos, e eu mal a via de manhã, pois era quando ela terminava de estudar e ia dormir. Almoçavamos juntos, e ela ia trabalhar como advogada da FUNAI. Meu pai nos levava aos clubes e ao Centro de Tradições Gaúchas (CTG), onde passávamos os fins de semana em eventos. Eu declamava poesias e cantava, participando dos grupos de dança e atividades culturais.
Em 1992, minha mãe passou em um concurso e nos mudamos para Dourados, no Mato Grosso do Sul, quando eu estava começando o ensino médio. Foi um período de transição importante para mim. Quando iniciei a faculdade de Direito, mudamos para Caarapó, onde moramos de 1996 a 1999. Eu viajava diariamente para Dourados, 50 km de ida e volta, para estudar.
Em 1999, conheci o Marcelo. Começamos a namorar e, em 27 de abril de 2001, nos casamos. Em 11 de setembro de 2001, nasceu nosso primeiro filho, Rodrigo, trazendo ainda mais alegria para nossas vidas. Marcelo já estava envolvido na política, trabalhando como assessor do vereador Carlinhos. Em 2007, nasceu nossa filha Amanda.
Durante minha faculdade, trabalhei muito com minha mãe, ajudando-a nas audiências e elaborando relatórios. Isso me proporcionou uma experiência valiosa. Após me formar, em 2000, minha mãe se mudou para Anaurilândia e eu permaneci em Dourados.
Entre 1998 e 2002, houve muitos altos e baixos na carreira política de Marcelo e Carlinhos. Carlinhos foi eleito vereador em 1998, mas perdeu a eleição em 2002. Marcelo trabalhou com o Gabinete dos Gabiatti e, em 2004, Carlinhos voltou à Câmara como suplente. Em 2008, Marcelo foi eleito vereador. Em 2010, houve mais desafios, mas em 2016 e 2020, conseguimos vitórias importantes nas eleições.
Em 2012, disputei minha primeira eleição com 1.428 votos e fiquei como suplente. Em 2016, fui eleita vereadora com 1.178 votos e, em 2017, fui eleita presidente da câmara municipal. Em 2020, fui reeleita com 981 votos.
Também tive uma experiência significativa trabalhando como assessora na Câmara, auxiliando minha mãe em suas audiências. Entre 1995 e 1998, ajudei meu irmão Cadu durante seu tratamento contra o câncer, viajando frequentemente para São Paulo. Alugamos um apartamento lá para dar suporte a ele. Mesmo com essa dificuldade, consegui manter meus estudos na faculdade.
Olhar para trás me enche de orgulho e gratidão. Cada etapa da minha vida, cada desafio superado e cada alegria compartilhada moldaram quem sou hoje.